
O patrão Buenacho largou raios de lua,
Lá,duma varanda da estância do céu,
Que desceu faceiro,
Peleando para furar a geada.
Que buscava se esconder no sorriso dos girassóis.
Matinada fria de campanha,
Nestas terras calientes
Dos Tocantins, donde os gaudérios,
Mui tristes e, quando borrachos,
Cantam as milongas para as prendas distantes.
Galopeando na garupa da madrugada,
Ela chegou mui linda, faceira.
Bonita como que !
Trazia furor dos maragatos nos olhos,
Vermelho dos colorados nos lábios alegres,
Ligeira como o minuano correndo nas vastidões dos pampas.
Os pesitos nem machucavam as flores,
E os girassóis morriam de amor.
Muito de repente o sol, furou as grimpas da serra,
De ciúme, secou a geada,
Alumiou os girassóis,
Abrindo o descampado,
Donde , se viu, mui solito,
Qual cambará perdido no caminho da saudade.
Depois ela voou nas camadas tênues dos ventos.
Sebastião Spínula Póvoa
Lá,duma varanda da estância do céu,
Que desceu faceiro,
Peleando para furar a geada.
Que buscava se esconder no sorriso dos girassóis.
Matinada fria de campanha,
Nestas terras calientes
Dos Tocantins, donde os gaudérios,
Mui tristes e, quando borrachos,
Cantam as milongas para as prendas distantes.
Galopeando na garupa da madrugada,
Ela chegou mui linda, faceira.
Bonita como que !
Trazia furor dos maragatos nos olhos,
Vermelho dos colorados nos lábios alegres,
Ligeira como o minuano correndo nas vastidões dos pampas.
Os pesitos nem machucavam as flores,
E os girassóis morriam de amor.
Muito de repente o sol, furou as grimpas da serra,
De ciúme, secou a geada,
Alumiou os girassóis,
Abrindo o descampado,
Donde , se viu, mui solito,
Qual cambará perdido no caminho da saudade.
Depois ela voou nas camadas tênues dos ventos.
Sebastião Spínula Póvoa
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