segunda-feira, 2 de maio de 2011

CANTIGA DO ANJO PARA UMA BORBOLETA



Voando, inconsciência das pétalas
repousam em ti –asas
mais leve que a sombra,
penumbra de brisa que vagueia
entre as paredes dos edifícios.
Como ainda existes?
Oh! Tempo sonho,
Oh! Ilusão de pupilas
transformadas em cores e formas;
indulto ao lírico
que nada deixará de existir
enquanto nos espaços
voejarem as borboletas.

(Sspóvoa- Arquivo Antigo)

Sebastião Spínula Póvoa

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