segunda-feira, 2 de maio de 2011

CANTO MUI ANTIGO D'M ANJO CAVALEIRO




Senhora Dona donzela mia
eis que cavalgado tenho na
garupa do mundo
sem rumo.
E vós, donzela frágil
crescia como as flores
e vosso cavaleiro tardava
sem ver vossa mercê.
Desabrochou como a flor
desabrocha e encanta
a vida de quem a vê
Perdão!
pelo carinho e cuidados
que não dei à Vós
nem enxuguei vossas lágrimas
tristes
Perdão, donzela –flor
porque tardei nos vossos dias
quando ainda era um botão
Na espera da carícia

Agora sois flor-mulher
pétalas abertas que murcharão
sem o afeto que era vosso
Tão distante!
Perdão Senhora Dona donzela mia
Por ter chegado tão tarde!

(sspovoa)

Sebastião Spínula Póvoa

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