Dimensões imponderáveis
no silencio das ausentes;
nem nas lagrimas que choraram
conseguia-se o reflexo de alguma luz
que insistia em alumiar caminhos que seguiam,
palmilhados de tristeza imensa.
Enorme.
Eram figuras do abandono
e os sons só existiam no eco da solidão.
Profunda.
As mãos macias, pequenas
sem cores nem gestos.
Frias.
Os corpos abandonados
misturavam-se com as coisas do nada,
inscritos num vazio sem dimensões
que cercava minhas senhoras Damas.
Tristes.
Meninas,
princesas,
tão pequenas
tão sós
diluindo-se nas camadas tênues do vento.
(sspóvoa-26 de abril)
Sebastião Spínula Póvoa
no silencio das ausentes;
nem nas lagrimas que choraram
conseguia-se o reflexo de alguma luz
que insistia em alumiar caminhos que seguiam,
palmilhados de tristeza imensa.
Enorme.
Eram figuras do abandono
e os sons só existiam no eco da solidão.
Profunda.
As mãos macias, pequenas
sem cores nem gestos.
Frias.
Os corpos abandonados
misturavam-se com as coisas do nada,
inscritos num vazio sem dimensões
que cercava minhas senhoras Damas.
Tristes.
Meninas,
princesas,
tão pequenas
tão sós
diluindo-se nas camadas tênues do vento.
(sspóvoa-26 de abril)
Sebastião Spínula Póvoa
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